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segunda-feira, dezembro 31, 2007

RETOMA DE OBRAS NA DERIVA DE MIM


Este texto, se descontarmos alguns efeitos resultantas da transição da imagem para outros suportes, mostram em termos aceitáveis o espírito desse modo de formar, implosões e projecções no espaço directa ou indirectamente assumidas com fotografias, jornais, matéria orgânica, restos das guerras de então, sobretudo nas colónias portuguesas, a par de vectores dinâmicos, direcções do olhar e do ser, sinais de desconstrução e construção, pois este espaço pictórico-gráfico não pode avaliar-se apenas na presunção de que olhamos no plano frontal: podemos imaginar que flutuamos por cima ou por baixo de uma queda de coisas, referências vagas, evasivas mas tambémconjunto de obras, pintura, desenho, desenho e colagem, releva de uma vasta produção do fim dos anos 60 e parte da década de 70. As peças situadas abaixo deste consistentes, num teatro do qual não se expurgam fugazes fantasmas das guerras contemporâneas.





















Pintura que inicia este post, integrada em grandes dimensões nas provas de agregação (vide doutoramento, 1972), e que foi realizada com técnicas mistas, acrílica, spray, colagens, elementos morfológicos suscitando a ideia de trabalho, energia expendida, as marcas geológicas de um tempo sempre a passar. O tema (ENERGIA) orientava os concepções plásticas complementares, a par da tese nuclear e de mais uma lição gerida a partir de um sorteio e propostas.

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