Aqui se retoma um olhar sobre a série dedicada a importantes acontecimentos da época contemporânea, entre a guerra, os excessos e indingências, entre a solidão e o amor. Nestas duas peças o contraste é notório, mas em ambas há resíduos dos desastres principais. A massa de corpos de soldados, mortos, feridos ou esperando a pausa, estão confrontados com o registo fotográfico da morte da inocência. Os momentos do sonho, veludo da noite, achamentos pela manhã, esta é uma visão tecnicamente semelhante mas dedicada ao intimismo e à paisagem das raizes pela manhã. |
quarta-feira, dezembro 27, 2006
A GUERRA PERDIDA E O SONHO DE VELUDO
terça-feira, dezembro 26, 2006
O TEMPO DAS ÁRVORES
na margem esquerda do rio Arade, nessa geografia antiga concluída pelos primeiros reis de Portugal. Lugar de outras ideias territoriais, lendas e magias, Ibnamar e a sua poesia |
segunda-feira, dezembro 18, 2006
AS VELHAS FOTOGRAFIAS DA MARGEM
fotografias de rocha de sousa
Lembro-me dos combóios a vapor e das imagens, como estas, quando havia paragens em velhas gares. Velhas também são estas fotografias da margem. Velhas porque ainda não atingiram a condição de antigas a que julgo terem direito. São testemunho do velho cais fluvial e ferroviário, conseguidas de um primeiro enquadramento com câmara analógica, tecnologia que só a voragem do comércio e aparente excelência do digital poderão varrer, em termos redutores, do campo das nossa criatividade. |
sábado, dezembro 16, 2006
segunda-feira, dezembro 11, 2006
OS MALES DO MUNDO
o nicho
Estes exemplos da técnica mista usada por mim perdem visibilidade no detalhe matérico deste grau de representação. Mas a perda de côr é escassa, visto que os negros e os cinzas predominam, em atenção também ao fim evocativo dos casos e do fotojornalismo. Toda esta série prende-se muito, na sua verdadeira extenção, com a ideia de requiem, os cânticos e os testemunhos que sobram após as derradeiras batalhas. Ao público convencido de que a arte é um mundo que se parece com as aparências e as reapresenta, devo dizer que, nesse caso, não haveria obras como "Guernica", além de muitas outras. A mistura de meios e representações pode (e deve) ultrapassar a modéstia da nossa percepção e concepção da realidade. Mas essa circunstância abre a obra a um forte sentido polissémico, apróxima-nos das cintilações e incandescência do visível. |