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domingo, abril 22, 2007

AS APRENDIZAGENS DA CÂMARA CLARA

O que poderia parecer uma pintura abstracta, readquire o nosso reconhecimento pela cor e pela configuração das flores, nomedamente

O realismo desta fotografia a preto-e-branco poderá resolver-se perceptualmente através do reconhecimento : as terras. as madeiras, algum pormenor de vida vegetal. Isso só não acontece tanto assim porque o enquadramento abstractizou as matérias e as formas, sugerindo uma pintura abstracta fotografada neste tipo de registo.















A fotografia a preto-e-branco conserva ainda toda a sua reserva de realismo e por vezes sugere melhor, psicologicamente, uma certa densidade cromática do que a cor local. No caso aqui presente, em dois breves apontamentos, essa qualidade desfaz-se em função do fim expressivo: a sobreexposição confere à luz uma espécie de condição temática e até, sobretudo nos recursos da solarização, a aparência do desenho (como se pode observar aqui).


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recolhas e tratamento de Rocha de Sousa

Um comentário:

naturalissima disse...

A correr, porque o trabalho chama por mim,... gostei muito desta lição de fotografia.
Há coisas que já o faço por sensibilidade, ao "estudar" ou quando busco mais para aprender, percebo que não me é novidade.

Volto logo que possa para melhor comentar.

Uma bela semana tiomeu
beijinhos à tia Mami
Daniela