Foi há meses concluído o restauro do antigo Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, espaço preciso, memória de novo viva das companhias que vinham de Lisboa representar nesta sala, a qual acabou por ser utilizada para vários fins, nomeadamente para o cinema. O pano de boca era uma cortina pintada pelo mestre Samora Barros, homem que dedicou uma vida ao ensino, à pintura e (esporadicamente) ao teatro, onde se revelou um encenador de grande intuição plástica, de acordo com os tempos e a direcção dos personagens no palco. Esta fotografia é apenas memória de uma simulação intercalar, enquanto a sala esteve ocupada pela Filarmónica, e que se degradou até ao último préstimo, no tempo em que também aqui funcionou uma companhia local de teatro amador.A história dos lugares e das terras faz-se igualmente com estes dados, entre sonhos e transformações irrecusáveis
quarta-feira, abril 18, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Arrepiante este breve clik sobre um pedaço de cortina, carregado de tantas histórias, dramas teatrais e musicais...
Esta imagem é cheia de alma... viva...
Excelente fotografia!
Um beijinho
Daniela
Postar um comentário