fotografias de Rocha de Sousa |
Digamos que acabo de chegar à cidade vindo de ocidente:uma das primeiras construções com que me deparo tem talvez cem anos apenas e servia de passagem para um «lagar» onde se fazia a transformação definitiva do azeite. Chego ao fim da tarde, com esta luz dourada, dificilmente traduzível por meios básicos de registo. Do outro lado, a luz comporta uma temperatura idêntica, atravessando a arquitectura da passagem. Depois divago pelas ruas da baixa, não estou no burgo histórico propriamente dito, e vou, rua após rua, procurando, em arco- para-a-esquerda, o caminho que me levará a casa. Este contraste pouco tempo depois, mostra-nos indirectamente a luz quente na cor mas suave enquanto entardecer.
2 comentários:
Gostei muito do quente e da tranqulidade que estas fotos transmitem... um isolamento saudável e saudoso.
É belo pela ausência das pessoas.
Um beijinho
sobrinhasua
Daniela
Gostei da sua cidade vista por si e solidarizo-me na angústia de olhar o que resta desse rio.
Somos uns criminosos.
Postar um comentário