Deixo aqui, em vez de palavras combinadas desde há séculos, uma imagem que vale menos do que mil palavras. Este «Paisagens de Sangue» não é um aceno panfletário aos guerrilheiros e terroristas do nosso tempo: é talvez a esperança a bipolaridade, entretanto desfeita, se repensar em grandes grupos regulados pelo equilíbrio da realidade territorial, aperfeiçoamento das culturas, interacção aberta e sem os sonhos brutais de poder. Podemos desejar assim, uns aos outros, melhor forma de estar no próximo ano, colocando entre parênteses o Natal que desde cedo se fez alternativa consumista, com palhaços muito menos interessantes do que os limpa-chaminés autênticos, homens que surgem de tempos a tempos e nos oferecem um melhor vento na calha dos fumos, verdadeiramente menos fuligem -- cinzas de cadáveres suspensas do interior das chaminés, simulação salpicada ou a saudade dos que partiram para lugar nenhum.
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