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segunda-feira, dezembro 17, 2007

AS PAISAGENS DE SANGUE

pintura digital de rocha de sousa 2007

Deixo aqui, em vez de palavras combinadas desde há séculos, uma imagem que vale menos do que mil palavras. Este «Paisagens de Sangue» não é um aceno panfletário aos guerrilheiros e terroristas do nosso tempo: é talvez a esperança a bipolaridade, entretanto desfeita, se repensar em grandes grupos regulados pelo equilíbrio da realidade territorial, aperfeiçoamento das culturas, interacção aberta e sem os sonhos brutais de poder. Podemos desejar assim, uns aos outros, melhor forma de estar no próximo ano, colocando entre parênteses o Natal que desde cedo se fez alternativa consumista, com palhaços muito menos interessantes do que os limpa-chaminés autênticos, homens que surgem de tempos a tempos e nos oferecem um melhor vento na calha dos fumos, verdadeiramente menos fuligem -- cinzas de cadáveres suspensas do interior das chaminés, simulação salpicada ou a saudade dos que partiram para lugar nenhum.


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