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quarta-feira, janeiro 17, 2007

DE SÚBITO, A PINTURA A PRETO E RANCO















A arte tem as suas fronteiras, embora imprecisas. Por isso nos dividimos quando o grito dos autores mais empenhados surgem no vazio, sem se perceber exactamente donde vêm. Seja como for, muitos desses gritos, palavra a palavra, parecem recuperar a vida -- porque sim. É como os astros aparentemente fixos na concavidade celeste. Pela arte passa o irracional, mas ao mesmo tempo a memória, a icção, sucessivos revestimentos -- nomeações so próprio enigma suspensas sobre a cidade sem deus.
A racionalidade da colagem, lógica na sua verdade gráfica; depois o velho abandonado pela menina, da qual resta a mortalha do vestido; e a preto e branco, porque sim, a velha senhora após reconhecer um cadáver.

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