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domingo, abril 15, 2007

DO SOL E DA CIDADE ANTIGAMENTE

fotografias de Rocha de Sousa

Digamos que acabo de chegar à cidade vindo de ocidente:
uma das primeiras construções com que me deparo tem talvez cem anos apenas e servia de passagem para um «lagar» onde se fazia a transformação definitiva do azeite. Chego ao fim da tarde, com esta luz dourada, dificilmente traduzível por meios básicos de registo. Do outro lado, a luz comporta uma temperatura idêntica, atravessando a arquitectura da passagem. Depois divago pelas ruas da baixa, não estou no burgo histórico propriamente dito, e vou, rua após rua, procurando, em arco- para-a-esquerda, o caminho que me levará a casa. Este contraste pouco tempo depois, mostra-nos indirectamente a luz quente na cor mas suave enquanto entardecer.

2 comentários:

naturalissima disse...

Gostei muito do quente e da tranqulidade que estas fotos transmitem... um isolamento saudável e saudoso.

É belo pela ausência das pessoas.

Um beijinho
sobrinhasua
Daniela

jawaa disse...

Gostei da sua cidade vista por si e solidarizo-me na angústia de olhar o que resta desse rio.
Somos uns criminosos.