Não se trata aqui de resgatar algo de que se fopi perdendo o fio condutor e a memória, mas apenas assinalar que este ciclo, fechado nos anos 80, fecha também aqui, sendo certo que todas as 12 peças, em histórias absurdas do ser e do estar, hoje ainda na ilusão do presente, amanhã na antecâmara da morte, fósseis de vários destinos, encenações de pessoas ainda jovens, depois mutiladas, corpos nus que sobejam na margem dos caminhos, incestos e amores sem nome, meninas gémeas que contemplam um cisne a dormir e são depois devoradas por ele. Talvez não fosse um cisne, mas parecia. A doçura do estar tornou-se voracidade do ser.
quarta-feira, março 19, 2008
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