embora já nornalizados em colagem no campo.
A fase seguinte, assinalada no texto comleta-se como
se pode observar aqui, por opções estéticas do autor
Algumas pessoas têm-me procurado no sentido de partilhar experiências relativamente ao percurso entre fotografia e pintura, processo analógico e processo digital, o que é só pintura e o como se faz desta uma obra mista, híbrida, trabalhada por fases e, além do mais, se faz sentido, hoje, desenvolver a investigação nestes domínios.
Quando entrei poara uma Escola de Arte, e apesar das insuficiências que sempre se têm arrastado no nosso país, nesse e noutros domínios, dediquei-me a trabalhar para além dos chamadis conteúdos escolares, rudimentares e de base académica. É certo que a revolução das artes no século XX desmontou longas sedimentações técnico-culturais, os géneros, a estabilidade estrutural e formal dos diferentes procedimentos artísticos. O peso das obras, nas técnicas, na dimensão estética, na sua longevidade, dos meios e dos conteúdos, tudo isso se esboroou, dando passagem aos imperativos da invenção, da novidade pela novidade, em ordem a uma sistemática desconstrução das obras, da multipicidade de caminhos, cada um deles despojando-se até soluções breves, coisas surpreendentes mas quase desabitadas ou mesmo desérticas. Penso que, contra todos os processos massificantes e redutores da cultura em geral, vai sendo tempo de achar novas consolidações.
Se me dedico à resolução de pinturas sobre suportes convencionais, conotando as novas técnicas que aprendi, a investigação que realizei tem-me permitido retomar um sentido identidade, o perfil actual do meu testemunho pluridisciplinar. Nada disso é fácil. Mas é cada vez mais urgente.
As experiências aqui desenvolvidas (para lá da divulgação de obras mais tradicionais embora no plano da modernidade) têm beneficiado das próteses instrumentais circunscritas às máquinas fotográficas, analógicas e digitais, ao computador e os seus mais correntes programas de trabalhar ou transferir fotografias, incluindo a realização da forma plástica em si, simuladora dos meios antigos e no entanto restritos à substituição do condutor/rato, de um espaço modificável assim, à mão, modelando tudo sem mais recursos e modelos de representação realista.
O experimentalismo de investigação que isto propicia, envolve o questionamento da visão e, entre outros, o nosso relacionamento plástico com a realidade.
Repetindo um pouco trabalhos anteriores aqui publicados, esta nova proposta nasceu, não de uma fotografia de outra fotografia ou do visível, mas da montagem de elementos fotográficos, fragmentos pintados e riscados, colagens, entre anteriores desconstruções e construções. A matriz conseguida pode então ser fotografada e trabalhada em vários sentidos que modificam a sua natureza imediata, apontando essa espécie de anverso e reverso da própria percepção, soluções complementares, base de partida para outras aparências e outros conteúdos.
Aqui é mostrada, depois de uma primeira conjugação de materiais e de elementos estruturais, a a condução houve séries de trabalhos que conduziram a uma escolha (primeira imagem) e à sua reversibilidade expressiva (segunda imagem).
Um comentário:
Para mim foi muito importante lêr esta edição.
Gostei do exemplo que utilizou para explicar e muito bem, esta sua nova expressão de fazer arte.
o resto foi e é falado pessoalmente.
Um beijinho
Daniela
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