foto/pintura/técnica mista: rocha de sousa
Dizem os tratadistas que uma pintura não vale pelo assunto, nem mesmo pelo tema. Os tratados perderam a sua hora e, porventura, a sua verdade. O título deste post pode dar um nome a esta pintura dita habitualmente abstracta. A semelhança entre as partes e a sua idêntica dinâmica podem sugerir uma «bandeira» após Jasper Johns, esventrada e sem que a sua geometria seja absoluta na identificação de tudo no todo. O quadro é, a despeito da sua natureza plástica e das acções que o transfiguraram, um corpo ainda normalizado. Mas a «vandalização» transformou o seu eventual aspecto regular e fez com que ressurgisse como uma nova organização de partes, individualizadas, ainda tocadas pela memória do todo, consevando semelhanças entre si na diferença que as nomeia caso a caso.
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