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sábado, março 08, 2008

escolho as datas, na pausa, e o pássaro foge

3 comentários:

miruii disse...

Alegro-me!
Um passarinho não é para viver fechado em gaiola!
Como a «chèvre de M. Séguin», mesmo que tenha de lutar toda a noite e morrer de madrugada, teve o seu dia de liberdade.

Miguel Baganha disse...

( Ei, alto lá, João!
Eu não fugi...só precisei de exercitar as asitas por um bocado, logo logo eu estarei de volta. )

É com enorme apreço que vejo finalmente uma parte da sua obra ser resgatada, mestre... ;-) até porque a verdadeira arte foi sequestrada há demasiado tempo e já ninguém se lembra da sua verdadeira aparência.
É hora de se abrir a gaiola do convencionalismo e deixa-la voar livre de pre-conceitos.

Um abraço de asas abertas,

Miguel

P.S. Eu voarei em breve até aí onde a arte mora, para mais umas lições de voo.
Até lá, bons loopings!

jawaa disse...

Pois eu estou com o Miruii, passarinho é para ser livre, andar por aí...
Eu também ando por aqui agora, assombrada com a obra que divulga em sequências que me deixam a pensar. A sua obra plástica não difere da obra literária que conheço, essa vontade de passar a mensagem que traz dentro de si, a necessidade de marcar, exprimir as inquietações que o atormentam. Vai desculpar a apreciação que faço, eu, leiga humilde do que se passa no mundo imenso de tudo o que me é dado observar. Parece-me que há umas décadas a sua pintura era mais suave, de formas mais arredondadas, alguma sensualidade que os seus desenhos/pinturas agora mostram mais geométricos, muitas arestas, vértices. Cada sequência tem uma história intensa por trás, assombrações,sobressaltos, inquietações.
Mas tenho olhado, mesmo sem deixar comentário.
Vou continuar à espera de mais.